In loco : vida de cientista

Nesta série Angélica Franceschini explora e extrapola a vida do cientista, o espaço da ciência e seus materiais e métodos. A visita ao Laboratório de Genômica e bioEnergia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) é o ponto de partida e de encontro com cientistas que revelam suas trajetórias, interesses e sonhos.

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O Laboratório de Genômica e bioEnergia, conhecido pela sigla LGE, fica no Instituto de Biologia da Unicamp e foi fundado em 1997 pelo professor Gonçalo Pereira.

Nesse espaço amplo e bem equipado, encontrei muitos cientistas entusiasmados e dedicados às suas pesquisas.

Aproveite para dar uma espiadinha em um LGE vazio e sossegado, imagem rara!

A formação de um cientista pode começar antes da entrada na universidade. Alunos que optam pelo ensino técnico, em geral, precisam realizar estágio obrigatório e os laboratórios universitários são, muitas vezes, os espaços de treinamento mais acessíveis.

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Iniciação científica

Ao entrar na universidade, a iniciação científica é o primeiro passo para uma carreira na ciência.

Os estudantes começam a ter responsabilidade e autonomia: ajudam na redação do projeto, executam experimentos e preparam relatórios. Se o trabalho for bem sucedido, escrevem até artigos científicos.

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Pós-graduação

Terminada a graduação, vem a pós-graduação. Alunos que fizeram iniciação científica e se identificam com a área de estudo podem optar pelo doutorado direto. Outros seguem primeiro o mestrado e depois o doutorado.

As diferenças entre as modalidades incluem o tempo de duração e a complexidade do projeto. Doutorados são mais longos e os trabalhos mais complexos.

O final do doutorado marca a maturidade do cientista!

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Bolsas de pesquisa

Da iniciação científica ao doutorado, uma bolsa de uma agência de fomento pode ser fundamental para o sucesso de um projeto de pesquisa. As bolsas incluem um salário para o pesquisador e também uma taxa de bancada, dependendo da modalidade, usada na compra de materiais e equipamentos.

No Brasil temos duas agência federais, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (o CNPq) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (a CAPES), e as estaduais, as Fundações de Amparo à Pesquisa (as FAPs). Em São Paulo é a FAPESP.

Aqui você vai conhecer os quatro cientistas com quem conversei.

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Créditos

Entrevista e roteiro original de Angélica Franceschini

Escrito por Angélica Franchescini e Camila Cunha

Câmera, direção e produção de Camila Cunha

Fotografia e edição de vídeo/imagem por Angélica Franceschini

Supervisão de Germana Barata, Gonçalo Pereira, Antonio Figueira

Participação de Luan Beschtold, Jennifer Wellen, Fellipe Mello e Danielle Scotton

Locações no Laboratório de Genômica e bioEnergia (LGE), Instituto de Biologia, Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e externas na Praça da Paz e Ciclo Básico na cidade universitária “Zeferino Vaz”, município de Campinas, São Paulo

Entrevistas e filmagens entre maio e outubro de 2019.

Com agradecimento ao Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor/Unicamp), Grupo Gestor de Tecnologias Educacionais (GGTE/Unicamp) e Júnior Paixão

Apoio da Fapesp – Programa Mídia Ciência (2018/17906-6 para CC; e 2019/07344-3 para AF)

CC BY-ND

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